Em qualquer modalidade esportiva a
preparação física se torna essencial para o bom desempenho de um
atleta, para a obtenção de resultados satisfatórios nas competições e
para obtenção de performance.
As modelos, planilhas e técnicas
utilizadas para o aperfeiçoamento e a elevação do desempenho físico vem
se tornando cada vez mais aprimoradas, a necessidade de superar limites
e quebrar recordes vem sendo cada vez mais desafiante tanto para os
atletas quanto para os preparadores físicos. Por isso, o sistema de
treinamento, tais como a escolha do modelo de periodização adequado e
bem organizado, respeitando os princípios científicos, o tempo de
restauração muscular e o tempo de recuperação energética devem ser cada
vez mais específicos ao esporte praticado.
O método pliométrico é necessário para
todas modalidades cujo as exigências físicas força, velocidade e
potência sejam requisitadas durante a competição, como exemplo, atletas
de salto em altura, velocistas, basquetebolistas, lutadores etc.
Este método consiste em desenvolver, aumentar e/ou reforçar a reação explosiva do atleta, sendo esse desenvolvimento ocorrido devido a um ciclo, denominado ciclo de estiramento-encurtamento (CEE).
Este método consiste em desenvolver, aumentar e/ou reforçar a reação explosiva do atleta, sendo esse desenvolvimento ocorrido devido a um ciclo, denominado ciclo de estiramento-encurtamento (CEE).
O trabalho excêntrico-concêntrico ou
trabalho da força dinâmica negativa, é explicado através da realização
de um trabalho concêntrico do músculo imediatamente após a realização de
um trabalho excêntrico do mesmo músculo.
Após uma contração excêntrica seguida de uma contração concêntrica imediata, há um armazenamento de energia elástica que potencializa a força empregada pelo atleta, em outras palavras, após o alongamento das fibras musculares ocorre participação do reflexo miotático que juntos aumentam o poder da contração concêntrica.
Após uma contração excêntrica seguida de uma contração concêntrica imediata, há um armazenamento de energia elástica que potencializa a força empregada pelo atleta, em outras palavras, após o alongamento das fibras musculares ocorre participação do reflexo miotático que juntos aumentam o poder da contração concêntrica.
O treinamento pliometrico possui algumas
peculiaridades, antes de ser iniciado deve-se atentar para: a) os
níveis de força do atleta, b) sua experiência com técnica que será
empregada nos movimentos (evitando o risco de lesões), c) o aquecimento
deve ser feito de forma correta e não pode ser negligenciado, d) os
exercícios devem evoluir dos mais simples para os mais complexos.
Superfícies firmes e indumentarias, como
por exemplo, medicine ball, devem ser utilizados em uma sessão de
treinamento pliometrico, principalmente quando a ênfase foca membros
superiores, além da observação e controle do volume e intensidade dos
exercícios administrados. Finalizando, em geral, deve-se respeitar, de
acordo com o nível de cada atleta, um intervalo entre 48 e 72 horas
entre as sessões de treinamento pliometrico, devido a grande exigência
desse método de treinamento ao sistema nervoso central.
BOMPA, T. O. Treinamento de potência para o esporte. São Paulo: Phorte, 2004.
SANTO, E; JANEIRA, M. A; MAIA, J. A. R. Efeitos do treinamento e do destreino específicos na força explosiva: um estudo em jovens basquetebolistas do sexo masculino. Revista
Paulista de Educação Física, v. 11, n. 2, p. 116-127, 1997.
ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo: Phorte, 1999.
WEINECK, J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. 9. ed. São Paulo:
Manole, 2003.
SANTO, E; JANEIRA, M. A; MAIA, J. A. R. Efeitos do treinamento e do destreino específicos na força explosiva: um estudo em jovens basquetebolistas do sexo masculino. Revista
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ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo: Phorte, 1999.
WEINECK, J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. 9. ed. São Paulo:
Manole, 2003.
Fonte: Prof. Mst. Orlando Folhes, via Portal da Atividade Física
Temos como intuito postar notícias relevantes
que foram divulgadas pela mídia e são de interesse do curso abordado neste blog.
E por isso esta matéria foi retirada na íntegra da fonte acima citada, portanto,
pertencem a ela todos os créditos autorais.
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